Love and the city: beijos em Nova York

existe amor em NY

O fotógrafo Matt Weber registra o cotidiano de Nova York há 30 anos. Embora mostre muito da solidão e da dureza da cidade em seu trabalho, a série Urban Romance quebra o gelo com casais da metrópole que não tem medo algum de dar demonstrações públicas de afeto. Embora todas as fotos tenham sido feitas em público, algumas são tão íntimas que nos sentimos vendo pelo buraco da fechadura do quarto alheio.

É possível ver (muitas!) outras fotos da coleção no site oficial de Weber e mais um pouquinho no livro “The Urban Prisoner”.

Via My Modern Met.

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– Me perdoe por perdoar!

No final de 2012, um vídeo de um casal anunciando sua separação fez certo sucesso na internet. A dupla alimentava um canal no Youtube e lá eram postadas várias musiquinhas por semana, todas em tom fofo. A questão é que, separados, a coisa toda deixaria de existir em dupla: apenas o rapaz, dono da conta, continuaria na atividade. E eles precisavam se explicar.
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O vídeo é uma graça, cheio de motivos, razões e circunstâncias, mas a verdade é que tudo soa como um pedido de desculpas: “nos desculpem, não estamos mais conseguindo fazer isso funcionar”. E é claro que o vídeo também deve ter servido como um avisinho simpático para a família e amigos deles, estes sim, os principais a receberem a mensagem.

A grande maioria das pessoas não faz de sua vida viver a vida dos outros, ainda bem!, mas a verdade é que nos espelhamos no vizinho e não é raro compararmos o ritmo de nossos relacionamentos com o de outras pessoas. Quantas vezes não vemos um suposto “casal 20” se separar e ficamos preocupados com o que vai ser de nossas próprias vidas? “Se tudo era perfeito para eles, então tem grandes chances de dar errado aqui também”. É uma coisa complicada, e muitas vezes questionamos tudo isso no momento mais delicado – puro egoísmo.

Quando um casal de amigos se separa, não é raro a turma se dividir para ajudar um ou outro, ou então nenhum dos dois ser lembrado porque corre o risco da outra pessoa resolver aparecer naquele dia e por aí vai. É uma logística complicada, mas adivinhe? Só quem está com o coração partido é que sai perdendo: se sentindo sozinho na hora errada, tudo porque os amigos não “perdoam” a decisão tomada.

Com a família, então, a questão piora ainda mais. Imagine só, perdoar o erro da outra pessoa e levá-la de volta para casa num almoço de domingo? Críticas na certa. Quando os entes queridos não ficam contra o “culpado” a ponto de não respeitá-lo, costumam ficar contra o “babaca” que perdoou: “Se fosse comigo, não tinha chance! Como pode fulano, essa pessoa tão esclarecida e cheia de oportunidades, aceitar isso?”.
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Então acontece o mesmo com as pessoas públicas: Rihanna e Chris Brown, por exemplo. Os dois são os maiores representantes da situação e causaram comoção mundial ao aparecerem juntos novamente. Como este texto é justamente sobre não julgar as escolhas alheias, por mais absurdas que nos pareçam, não vamos realmente falar sobre a comoção, sobre violência doméstica ou sobre relacionamentos tóxicos. O que vamos falar é sobre o direito de cada um achar o que quiser e da obrigação de guardar isso para si mesmo enquanto não for convidado a se expressar.

Enquanto todos falam sobre a violência de Chris Brown, agora Rihanna também senta no banco dos réus por ter lhe dado esta chance. A cantora foi agredida por um fã justamente após brilhar no desfile de sua coleção para a River Island em Londres.

Embora seja até mesmo um bom aprendizado observar a vida alheia, para não repetir erros ou para saber a hora certa de agir, não deixo de pensar que as reações são fruto do mais puro egoísmo. Estamos sempre tão preocupados com o que pensamos sobre alguma coisa que esquecemos de ter empatia pelo outro, principalmente nos momentos mais delicados.

Não consigo deixar de pensar que ao invés de serem felizes com suas escolhas, algumas pessoas sofrem única e exclusivamente por serem julgadas. É como se no fundo, bem lá no fundo, elas ainda tenham que pedir: “Me perdoe por perdoar!”.

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ps: antes que alguém pergunte nos comentários, não, não concordo com violência doméstica e acho que Chris Brown deve pagar de verdade pelo que fez. A decisão de Rihanna já é outra história.

 

Abraços virtuais quentinhos

Depois do site que te elogia num dia difícil, fizeram o site que te dá um abraço quentinho e apertado de qualquer lugar do mundo. Qualquer pessoa pode gravar um vídeo abraçando a câmera e sendo legal. Depois, basta postar no Youtube e encaminhar o link para poder começar a abraçar também.

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Vai um abraço gostoso aí? <3 

Ah, sim,o nome do projeto? The Nicest Place On The Internet. Simples, direto – e fofinho. A música que embala tanta gentileza, aliás, é “I Have Never Loved Someone”, de My Brightest Diamond.

 

 

Mixtape do coração partido: músicas para curar o fim de um amor

Ah, o amor! Esse sentimento tão delicioso e precioso quanto devastador. Como lidar quando um relacionamento acaba? Quem mais poderá estar ao seu lado para te confortar em todos os momentos se não uma boa música? Pois é isso: uma seleção de músicas para superar, fase a fase, o coração partido. Em que degrau você está? Traga a caixa de lenços, dê o play e segure firme: isso vai passar.

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Nível 1: O término

“A Strange Arrangement”, Mayer Hawthorne

A notícia é um baque: o outro lado já não quer mais ou você finalmente toma a decisão de falar o que já vinha remoendo há algum tempo. Uma briga pode ter sido a causadora, uma traição ou só o tédio do dia-a-dia mesmo. Não importa: é a hora dos pratos limpos, de chorar, de conversar, tentar entender e virar as costas para algo que, de tão íntimo, se tornou estranho.

 

Nível 2: A negação

“Big Jet Plane”, Angus and Julia

Você não acredita que isso aconteceu com você. Nega até a morte. Até esquece do ocorrido, afinal você está morrendo de saudades e acredita piamente que a pessoa vai ligar daqui a 5 minutos para irem jantar no restaurante favorito de vocês. Você tem certeza que em algum momento o parceiro vai se tocar que cometeu um erro e voltar. E se foi você quem tomou a decisão, aqui é aquela hora em que você rói todos os dedos possíveis pensando se tomou a decisão certa. Se ele aceita se você pedir de volta. Se isso não era apenas uma crise. Se, se, se…

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o que você “aprendeu” com “Ratatouille”?

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