Justin Timberlake aparece filosófico e poderoso em revista do NY Times

Justin Timberlake e a fórmula do sucesso

É o homem da semana, o homem do mês e provavelmente o homem do ano: Justin Timberlake e seu “The 20/20 Experience” lhe rendeu apresentações memoráveis pelo mundo (e no Brasil <3) e a revista Time, do jornal New York Times, foi atrás de descobrir os segredos do recém-empossado príncipe do pop e deu a ele o título de “mestre de cerimônias” desta geração.

A entrevista mostra um lado um tanto quanto filosófico de Justin e o ex-‘N Sync tem a oportunidade de explicar como tem pensado sua carreira nos últimos anos. Num dos trechos ele explica finalmente porque ficou sete anos afastado da música, pausa que fez todos os fãs morrerem de saudade e que seria capaz de jogar muitos artistas pop que vivem da mídia no ostracismo. A resposta do porquê? Simplesmente “porque sim”.

Como era de se esperar, a entrevista vem acompanhada com belas imagens (!) clicadas por Hedi Slimane. Abaixo, outros trechos bem legais de Justin no modus operandi “filosófico”.


.

“Eu tenho certeza que deve existir algum tipo de auto-ajuda boba sobre a área ‘cinza’. Eu venho conversando sobre isso com meus amigos que têm todos mais ou menos a mesma idade… Sabe, a vida não acontece em preto e branco. É na área cinza que você se torna um adulto… À temperatura média, na cor cinza, no lugar entre o preto e o branco. É aí que a vida acontece”.

“I’m sure there’s some self-help cheese-ball book about the gray area,” he says, “but I’ve been having this conversation with my friends who are all about the same age and I’m saying, ‘Y’know, life doesn’t happen in black and white.’ The gray area is where you become an adult . . . the medium temperature, the gray area, the place between black and white. That’s the place where life happens”

 

.

.

“Não há muita substância na música. Toda a alma da música foi retirada. Agora a música é feita atrás do que está na mídia. Você tem duas ou três cantoras cantando literalmente a mesma música, só com títulos diferentes. Elas dizem a mesma coisa com a mesma melodia e com o mesmo BPM”

“There’s not as much substance [in music]. All the soul of it was removed. It was made for whatever the trending medium was. You had two or three different female artists who were doing literally the same song, just different song titles. They are saying the same thing with the same melody, with the same B.P.M.”

.

“Eu tento explicar para as pessoas o quanto de atuação vai na música. O quanto de um personagem vai naquilo que você mostra no palco. Você já sentou com o Jay-Z? Ele não é o cara que ele é no palco. Eu não sou o cara que eu sou no palco. Eu sou um performer.”

“I try to talk to people about how much acting goes into music,” he says. “How much of a character goes into what you put on stage. You ever sit down with Jay? He’s not the guy he is on stage. I’m not the guy I am on stage. I am a performer.”

Na entrevista, JT também reforça que a segunda parte de seu álbum, chega às lojas já no dia 30 de setembro, é como uma “irmã mais velha, mais intigrante e mais sexy” do primeiro CD. Como não querer ouvir tudo agora depois dessa descrição? Para quem quiser, a matéria completa está aqui.

You go, Justin!