Não digo adeus, guardo comigo.

e não vou reler “Alice…”.

Não sou tão apegada a ambientes, pessoas ou fases. Às vezes penso que quando tiver de passar vai passar e foi assim com formatura de escola e faculdade, já que ambas só me emocionaram no último segundo possível.

É claro que eu não acho que tenho a virtude de aproveitar tudo a todo segundo, o hoje pelo hoje, carpe diem e toda essa filosofia bonita, facilmente destrutível numa segunda-feira chuvosa. Só acho mesmo é que, de alguma forma, eu encaro fases como… Fases. E isso não se encaixa com os livros. Livros são eternos.

Parece óbvio, mas vou explicar. As músicas que eu mais ouço hoje com certeza não serão as que eu mais ouço amanhã, nem depois, nem ano que vem, mas as páginas que me emocionaram há 5 anos provavelmente ainda me emocionam hoje, ao menos pela lembrança da minha própria imaginação.

Nunca reli livros pois tenho medo de não ter a mesma interpretação inocente da primeira lida, interpretação que obviamente não vou ter, mas guardo-os todos na estante. Morro de raiva até hoje de não ter meia dúzia de títulos que li emprestado e não comprei – e sei lá porque cargas d’água ainda não comprei.

“Hell – Paris 75016” é um exemplo. Marcou muito há 7 anos quando li, mas provavelmente não saquei o cartão de crédito da carteira ainda pois cairia na tentação de ler o humor sórdido da Hell de novo quando o pacote chegasse em casa. Só que sabendo o final.

Fui perceber que me apego aos personagens dos livros quando demorei pra terminar a saga “Crepúsculo”. Se você não gosta da série, te respeito, e pode substituí-la por um livro que você goste qualquer, pois  não é dela que quero falar, e sim do tempo absurdo que levei para findar o quarto livro. Enquanto li o segundo e o terceiro em, sei lá, no máximo 5 dias, enrolei enquanto pude com o tal “Amanhecer”.

Eu queria saber o fim, eu estava morta de curiosidade, mas acho que não queria dizer adeus ao vampirão e a Bellinha desastrada. Eu não queria pensar que o drama deles teria fim e que o felizes para sempre não renderia mais história para euzinha, pobre leitora de um mundo mortal sem seres mágicos.

Aí olhei pra trás e lembrei de outros episódios semelhantes, com outros livros, outros autores. Ontem abri uma caixa na bagunça do meu quarto novo (não tão novo, mas novo no quesito “ainda não organizei tudo”) e encontrei um livro que li no comecinho do ano passado, o “É Claro que Você Sabe do Que Eu Estou Falando”, da escritora, artista plástica, videoartista e um monte de outras coisas, Miranda July.

E hoje se eu pudesse te recomendar um livro de crônicas, de boas e intrigantes histórias curtas ou mais longas, escritas todas de um jeito realmente original, com tramas realmente originais, eu recomendaria “É Claro Que Você Sabe Do Que Eu Estou Falando”.

Recomendaria com 90% de certeza, pois os outros 10% pertencem a última crônica do livro. Não, não li a última. Não quis me despedir.

Não vá morrer por aí: a fotografia de Holger Pooten

Depois de ver estas fotos de Holger Pooten, é bom ter cuidado…

O fotógrafo que já fez campanhas para a Nike, Adidas e clicou editoriais para a Vogue, tem chamado atenção com seus projetos pessoais. Original e criativo, ele gosta mesmo é de fotografar (ou manipular) o momento exato em que as coisas acontecem, desde um vaso quebrando até uma pessoa prestes a sofrer queimaduras de enésimo grau.

Como o clima é de dia das bruxas, separei fotos com uma beleza um tanto mórbida:

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“Perdendo a oportunidade de ficar quieta”, com Katy Perry.

Ela é polêmica, gosta de roupa curta, se lançou através de uma música safadinha e todo mundo gosta. Ok. Agora o que fazer quando esse mesmo ser aparece em seu blog falando que a gripe suína é “super trendy”?

Katy Perry deve estar espirrando com tanto comentário no blog dela agora.

A querida teve a coragem de postar um anel gracinha de porquinho e dizer que ela queria garantir que “estava na moda agora que a gripe suína é in”. Tá jóia, ninguém sabe o grau da situação, se isso vai virar pandemia, se não vai, não devemos entrar em pânico, blablabla… Mas das duas uma: ou ela passou os últimos dias numa viagem interestelar e não acompanhou as notícias, ou ela realmente está fazendo piada com o fato de que  gente de diversos lugares  já morreu por conta da doença.

Eu realmente não sou adepta dessa recente “chatice” do mundo, mas acho que, vindo de uma pessoa pública, o comentário foi um tantinho absurdo, não? Então vejam vocês mesmos lá no blog dela. Essa é só mais uma prova de que nenhuma celeb doidinha pode viver sem uma babá relações públicas muito paciente pra monitorar tudo que elas falam.

Podia ter passado sem essa, hein Katy?